domingo, 23 de fevereiro de 2014

ESCRITA MANUAL


Avaliar legibilidade, velocidade, controle do lápis, força manual,  coordenação capacidade de realizar cópia de um ponto distante ou próximo, desenho de números e letras, bem como, compreender  estratégias sensoriais e motoras usadas, condições de alinhamento postural e de adequação de ambiente são fatores indispensáveis para confirmar a origem de possíveis problemas durante o ato da escrita manual.  Por exemplo, os componentes disfuncionais observados durante a escrita podem incluir a  estabilidade fraca de punho em extensão ou a incapacidade de estabilizar o papel  durante a escrita, do mesmo modo que  se uma criança apresenta dificuldade em realizar cópia da lousa, deve-se investigar a função óculo-motora ou visual-perceptiva, além da memória  visual. 

É importante considerar que os principais elementos do controle da extremidade superior incluem: 1) percepção visual consciente; 2) formação de alcance e preensão; 3) preensão; 4) manipulação e; 5) desprendimento. Assim, não se pode avaliar competências durante a escrita manual se, antes, esses elementos não forem investigados a fundo. Qualquer tarefa deve ser avaliada no nível funcional (qualidade do desempenho), no nível da estratégia (percepção visual consciente, alcance e preensão, controle antecipatório da preensão, estabilização da preensão, manipulação e desprendimento) e  no nível do comprometimento ( percepção e cognição).

Peça ajuda a um Terapeuta Ocupacional se conhecer alguém com problemas na escrita manual, visualizados da seguinte maneira: 1) não consegue pintar em espaço delimitado; 2) quebra a ponta do lápis quando vai escrever ou desenhar; 3) não consegue realizar cópias; 4) não consegue segurar o lápis em preensão trípode; 4) não consegue escrever sobre a linha ou escreve com letras sobrepostas uma nas outras. 

(Texto escrito por Dra. Sacha Queiroz – Terapeuta Ocupacional)

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